quinta-feira, 21 de abril de 2011

Abertura da Exposição "Eu Não Sou Lixo".

Alunos da Prof.ª Roseli Gonçalves (NICC) em visita à Exposição.

Na tarde do dia 18 de abril houve a abertura da Exposição "Eu Não Sou Lixo", evento que compõe o Plano de Ação do NULEP 2011. O fator que determinou a escolha deste tema para uma exposição foi a deterioração de parte do acervo da biblioteca que ao longo dos últimos anos sofreu com a falta de cuidados dos usuários. O NULEP, com o esforço de sua equipe de professores e funcionários, vem tentando reduzir este desgaste sobre o acervo com uma política de conscientização, de modo a revelar aos nossos visitantes e alunos a importância da preservação do livro.
A Exposição foi organizada em duas seções: 1- Cuide Bem dos Livros, que apresenta parte do acervo danificado (exemplares com riscos, rasgões e cortes); 2- Joias do Acervo, que reúne os livros de destaque literário ou cultural, a exemplo de: “Os Lusíadas” de Camões, “Casa Grande e Senzala” de Gilberto Freyre, “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil” de Debret, “Capitães da Areia” de Jorge Amado, “O Minotauro” de Lobato, “Contos” de Andersen, “Admirável Mundo Novo” de Huxley e “O Tempo e o Vento” de Érico Veríssimo, entre outros.
O evento oferece também ao visitante exibição de vídeos em Homenagem ao escritor Monteiro Lobato e apresentação da peça "A Caligrafia de Dona Sofia"( baseada no livro de André Neves), no formato teatro de bonecos. 


obs. fotos da exposição estão na ferramenta slide, e os vídeos sobre Lobato exibidos no mixpod na guia ao lado.

Visita da Prof.ª Jaci Menezes.

No dia 14 do mês corrente o Nulep recebeu a visita da Prof.ª Jaci Menezes (UNEB) que está desenvolvendo um projeto de Memória da Escola Parque. Estavam presentes no Auditório da Biblioteca Carmen Teixeira ex-professores e ex-alunos da Parque. Professores e funcionários ainda em atividade na escola também contribuíram, com suas experiências, para o desenvolvimento da atividade sugerida por Menezes.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Em abril comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil.

No dia 18 de Abril comemoramos o Dia Nacional do Livro Infantil, criado pela Lei n.º10.402, de 08/01/2002. Essa data foi escolhida em homenagem ao nascimento de Monteiro Lobato. José Bento Monteiro Lobato, o mais importante escritor de literatura infantil do Brasil, nasceu em 18/04/1882, em Taubaté, São Paulo, e morreu em 04/07/1948.

Exposição "Eu Não Sou Lixo"

O Nulep convida a comunidade escolar e interessados para visitar a Exposição "Eu Não Sou Lixo: Livros do Acervo da Biblioteca", que será apresentada em duas seções - a 1ª tratará dos livros danificados, e a 2ª apresentará os livros considerados raros ou que possuam um valor cultural e literário.

Abril: celebra o Dia Internacional do Livro Infantil.


Autor de clássicos como "O Patinho Feio", "O Valente Soldadinho de Chumbo" e "A Pequena Sereia", o dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1875) é considerado o pai do conto de fadas moderno - ele escreveu mais de 150 histórias, a grande maioria baseadas em suas próprias experiências.
Comemora-se em 2 de abril o Dia Internacional do Livro Infantil em homenagem ao aniversário de Andersen. A biografia controversa de Andersen ajuda a explicar o conteúdo de suas histórias infantis, sempre associados ao sentimento de fragilidade e marginalidade e ao poder da amizade.
Filho de um sapateiro que morreu quando ele tinha 12 anos de idade, o autor teve muitas dificuldades para se educar, até que fora adotado por uma família. Além de contos de fada, Andersen escreveu peças de teatro, canções patrióticas e histórias para adultos a partir de sua produção intelectual. Destacou-se em seu país e em muitas outras nações do mundo, nas quais seus contos são passados de geração para geração.
FONTE: Folha.com - 2 abr. 2011


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Literatura de Cordel e Literatura Oral


literatura de cordel é uma espécie de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos ilustrados com o processo de xilogravura. Também são utilizadas desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.

Chegada ao Brasil 
A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região Nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.

De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.

Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público. 
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.

Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna,José Lins do Rego e Guimarães Rosa.
Literatura Oral 
Faz parte da literatura oral os mitos, lendas, contos e provérbios que são transmitidos oralmente de geração para geração. Geralmente, não se conhece os autores reais deste tipo de literatura e, acredita-se, que muitas destas estórias são modificadas com o passar do tempo. Muitas vezes, encontramos o mesmo conto ou lenda com características diferentes em regiões diferentes do Brasil. A literatura oral é considerada uma importante fonte de memória popular e revela o imaginário do tempo e espaço onde foi criada.

Muitos historiadores e antropólogos estudam este tipo de literatura com o objetivo de buscarem informações preciosas sobre a cultura e a história de uma época. Em meio a ficção, resgata-se dados sobre vestimentas, crenças, comportamentos, objetos, linguagem, arquitetura etc.

Podemos considerar como sendo literatura oral os cantos, encenações e textos populares que são representados nos folguedos.

Exemplos de mitos, lendas e folclore brasileiro: saci-pererêcurupiraboto cor de rosa, caipora, Iara, boitatá,
lobisomem, mula-sem-cabeça, negrinho do pastoreio.

http://www.suapesquisa.com/cordel/

obs. aproveitem para assistir aos vídeos relativos à Literatura de Cordel que estão postados no espaço do Playlist-Mixpod/Ver guia ao lado.